segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Hoje eu fiz um pedido ao tempo, afinal ele que é o senhor de todas as situações, ele que intermédia à hora pra que as coisas aconteçam, ele entrega em suas mãos todas as provações, prazeres, desprazeres enfim todas as experiências que precisamos enfrentar e vencer, acredito que o propósito é sempre vencer, crescer. Eu as vezes me pego comparando, quando mais novo, como me sentia intimidado pelos caras mais velhos, mais experientes, as meninas sempre queriam os carinhas de turma mais avançadas, poxa queria ser eles, e engraçado é que na verdade eles não são mais perfeitos, mais senhores de seus sentimentos, não, não são, eles apenas disfarçam melhor, seus possíveis medos e angustias e insatisfações. Quanto mais meu aniversario se aproxima mais me aproximo da balança, aquela balança que a gente usa uma vez ao ano, talvez duas, e medimos o saldo anual, as situações positivas, negativas o quanto valeu a pena mais um ano de experiências de tentativas de crescimento, de dor de desespero de questionamento, a maioria das vezes o saldo nunca é positivo, sempre achamos que poderíamos ter rendido mais, doado mais feito mais, eu ainda não tenho esse resultado, porem me sinto tranqüilo para por os pesos e acreditar que se não deu esse ano, ano que vem vai dar certo sim, e no fundo o importante nunca foi a satisfação no resultado mas o que você pretende fazer sobre isso.

Sinto falta do meu amigo, o melhor de todos eles o que mais me respeita e por isso me entende, o que embora totalmente diferente de mim, consegue me entender por completo, me ama inteiro sabe, como um irmão, sabendo o quando valho, o quanto sou difícil e generoso, cruel e amoroso, enfim quero meu irmão de volta, porém eu acho que vim pra esse existência aprender a ser sozinho e conviver bem com essa solidão e digamos que estou aprendendo, hoje já sem dor, mais outrora me machucando de mais... Continuo perdendo pessoas, porém não perco mais oportunidades, não pretendo depois dos 26 anos me lembrar do que não fui e poderia ter sido, do amor que poderia ter dado, do beijo, do olhar, não quero me lembrar com arrependimento do se, se tivesse dito, se tivesse chorado, amado, não serve mais pra mim, o se me abandonou as 26, não que não o guarde com carinho, porque o guardo o guardo junto com as espinhas, o primeiro beijo, os primeiros pelos no rosto, guardo ele com carinho num lugar bacana dentro de mim.

domingo, 14 de novembro de 2010

Sem ser.

Ando me sentindo, tão insatisfeito na busca por algo que não vem e não sinto nem de perto que se aproxima, por vezes indefeso, por outras agressivo, tão dono de mim no que se trata de metas profissionais, tão inseguro no que se trata “ AMOR”, não sei nem de longe o que seria a definição exata desse termo em minha vida, o que realmente espero encontrar, a ponto de saciar minha sede, aplacar minha espera e me trazer paz ( sei o que é amor de família e é ele que vem me mantendo de pé nos dias de hoje).

Meu extinto busca uma coisa, meu coração grita por outra, sou péssimo com relações humanas, sou ótimo profissionalmente principalmente do que não precisa de intermediações de outros seres estranhos como eu chamados humanidade.

Às vezes me sinto caindo num buraco de insatisfação e descontentamento, e o que mais angustia nisso é ver que o buraco não tem fundo, pra que possa impactar e mesmo que depois de tempos levantar e explorar a área em que me encontro, resta-me apenas agarrar-me nas laterais ainda em queda e tentar subir novamente, porém sinto medo do que tem lá, lá no inicio, lá de onde fui empurrado ou me joguei, no fundo o motivo da queda já nem tem mais importância, mas a intenção do se jogar me causa medo de subir de novo .

Preciso que chegue algo que me prove que estou errado o tempo todo e que me diga que fui burro por muito tempo, queria mesmo que chegasse, são tantos os descontentamentos, os medos tolos, queria sorrir sozinho enquanto lembro o que acho de tudo isso agora e dizer bem no fundo de minha mente:

Como eu estava enganado.